A Prefeitura de Várzea Grande sancionou a Lei n.º 5.453/2025, instituindo o Museu do Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense. Publicada no Diário Oficial Eletrônico de segunda-feira (17), a medida tem finalidade de preservar a memória do Operário VG — terceiro maior campeão estadual e um dos mais tradicionais de Mato Grosso — e valorizar o futebol profissional e amador do município.
A norma atribui à Câmara a responsabilidade pela organização e administração do espaço. O acervo reunirá objetos, troféus, fotografias, filmes, documentos e publicações que contem a trajetória do clube e o desenvolvimento esportivo local. Doações poderão ser incorporadas ao material, que será registrado e mantido sob guarda permanente.
O museu terá visitação aberta em dias e horários definidos por Portaria, e a lei prevê a realização de eventos periódicos para estimular compreensão do espírito esportivo e respeito às vitórias e derrotas.
A implantação e manutenção serão custeadas por dotações orçamentárias próprias, com possibilidade de suplementação. A lei entrou em vigor na data da publicação.
Conheça a história do CEOV
O Chicote da Fronteira, apelido que simboliza originalmente a força e o poder, foi fundado no dia 1 de maio de 1949 pelo jornalista e empresário Rubens dos Santos. Um dos clubes mais antigos do Estado, a equipe várzea-grandense soma 12 conquistas estaduais e um título da Copa FMF.
Banhado pelas cores vermelha, branca e verde, seu maior rival é o Mixto Esporte Clube, na qual protagonizam o Clássico dos Milhões. Duelo esse que, no antigo estádio do Verdão, chegou a trazer um público de 45 mil espectadores.
Uma das memórias mais afetivas do torcedor operariano está atrelada ao tri-campeonato estadual consecutivo sobre o Tigre da Vargas, nos anos de 1985 até 1987. O jornalista Edvaldo Ribeiro assumia a presidência do clube na época.
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