Lideranças do agronegócio, deputados, secretários e 80 prefeitos, estiveram reunidos dia 21 de novembro, no Palácio Paiaguás, cuja pauta foi a moratória da soja. O encontro foi uma iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Presente no encontro, o prefeito Chico Gamba, que também é produtor rural pontua que é preciso essa frente de coalisão. “É preciso essa união de esforços para que possamos mostrar ao homem do campo que eles não estão sozinhos. Com tranquilidade e segurança jurídica, os nossos produtores poderão produzir bem e com tranquilidade”.
Em sua fala o governador Mauro Mendes pontua que a moratória desrespeita os cidadãos, produtores e aquilo que prevê o Código Florestal Brasileiro. “Nessa reunião definimos que vamos agir politicamente, levando ao conhecimento do Congresso. Vamos acionar juridicamente, por ser abuso de poder econômico. E, vamos estudar sanções econômicas caso essa situação persista”, afirma.
Entidades como Famato, AMM, além da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), demonstraram muita preocupação, mas, assim como o governador Mauro Mendes, pontua que o produtor será penalidade e isso não pode acontecer.
A Moratória da Soja é uma iniciativa que objetiva assegurar que a soja, produzida no bioma Amazônia e comercializada pelos seus signatários, esteja livre de desflorestamentos ocorridos após 22 de julho de 2008. Sua governança e a operação são de responsabilidade do Grupo de Trabalho da Soja (GTS), constituído pelas empresas associadas à ABIOVE e à ANEC e por organizações da sociedade.
Diante desta situação é importante lembrar que, assim como em outras regiões do Estado, os agricultores de Alta Floresta, estão seguindo as diretrizes do Código Florestal Brasileiro, porém, o mesmo não está acontecendo com os maiores compradores da soja e da carne do Estado.