Mateus Pasinato voltou a treinar com o elenco do Cuiabá nesta terça-feira (18), mais de três meses após passar por cirurgia por uma avulsão tendínea no músculo posterior da coxa esquerda — lesão sofrida nos minutos finais da vitória sobre o América-MG, em 23 de julho, na Arena Pantanal. O choque com o zagueiro Guilherme Mariano resultou na necessidade de operação e o afastou do restante da Série B.

Antes de se machucar, o goleiro de 33 anos era presença constante na equipe titular: mesmo com altos e baixos, atuou nos 31 jogos da temporada até a ocasião e havia se firmado no time então comandado por Guto Ferreira, que se despediu do Cuiabá em agosto após derrota para o Avaí por 2 a 0.

Com a necessidade vigente de reposição, o Dourado trouxe Luan Polli do futebol iraniano, que assumiu a posição no segundo turno e não saiu mais desde então. Sua recuperação pode fomentar uma nova briga pela posição, visto que Polli tem feito boas atuações na competição nacional.

Assim como Mateus Pasinato, o Cuiabá teve duas baixas importantes, mas que prontamente retornaram às rodadas finais em trabalho eficaz do departamento médico.

Alisson Safira sofreu uma luxação acromioclavicular grave no ombro esquerdo, inicialmente não atuaria mais em 2025, mas voltou contra o Amazonas no dia 2 de novembro. Calebe portou um trauma no joelho esquerdo e também acelerou seu retorno, quando entrou em campo contra a Onça-pintada junto ao artilheiro auriverde.

Pasinato tem contrato com o Cuiabá até dezembro e, assim como outros atletas do clube, a diretoria não deu a definição de seu futuro. A equipe auriverde encerra sua passagem na segunda divisão contra o Criciúma, neste domingo (23), na Arena Pantanal, às 15h30 (MT), em confronto despretensioso para o time mato-grossense, mas que vale o acesso para o Tigre catarinense.