Policiais militares do 7º Comando Regional prenderam, nesta quinta-feira (07.03), um homem de 23 anos suspeito de integrar a quadrilha que estava transportando 460 quilos de cocaína em uma aeronave, interceptada em Sapezal. O suspeito, de nacionalidade boliviana, seria o piloto do avião onde foram encontradas as drogas.
As equipes policiais da Força Tática, ainda em buscas pela região de mata onde possivelmente estavam os suspeitos restantes da quadrilha interceptada no último sábado (02), receberam informações de populares sobre um homem que estava andando a pé pela rodovia BR-364 de maneira suspeita.
Os militares se deslocaram pela rodovia e abordaram o homem, que não resistiu às ordens policiais. Ao ser questionado pela PM, o suspeito confirmou ser parte da quadrilha e que seria um dos pilotos da aeronave e também disse que não teria participado do confronto armado, na última terça-feira (05.03), que resultou no óbito de um suspeito integrante da quadrilha.
O homem recebeu voz de prisão em flagrante e será entregue à Polícia Federal do município de Cáceres para as demais providências que o caso requer.
Entenda o caso
Na noite de sábado (02), as equipes policiais do 7º CR apreenderam 460 quilos de pasta base de cocaína, na zona rural de Sapezal. Os entorpecentes foram encontrados em um avião, no momento em que seriam transportados. A aeronave também foi apreendida pela PM e o prejuízo estimado ao crime é de R$ 11 milhões.
Na ação, um homem foi morto após confronto com os policiais, enquanto outros três fugiram pela mata. As diligências foram iniciadas e na terça-feira (05.03), os criminosos foram identificados e realizaram um segundo confronto armado com os policiais militares, resultando na morte de mais um dos suspeitos.
As diligências policiais seguem até a localização de todos os membros da quadrilha que estão foragidos, envolvidos no tráfico internacional de drogas.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.