Jayme elogia escolha por Botelho, mas cita Garcia como 'indispensável' em campanha
Para senador, governador levou em conta bom desempenho do presidente da AL nas pesquisas
THALYTA AMARAL E GILSON NASSER
O fim da "novela" no União Brasil sobre a escolha do pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, que terminou com a decisão por Eduardo Botelho, já traz repercussões dentro do partido. Para o senador Jayme Campos, Botelho é o mais indicado, porém, o outro concorrente, Fábio Garcia, precisa estar no palanque do colega de sigla para fortalecer a candidatura.
"Eduardo Botelho é hoje, sem sombra de dúvida, o que aparece em maior destaque nas pesquisas de opinião pública. Eu acho que ele [Mauro Mendes] partiu da premissa que nesse momento é a candidatura que teria mais viabilidade para ganhar eleição. Política é isso, bom senso, diálogo e entendimento", argumentou.
O parlamentar defendeu a parceria entre Botelho e Garcia para fortalecer a sigla nas eleições. "O Fábio é uma pessoa que tem seu valor, seu prestígio. É indispensável a sua presença na campanha do Botelho para mostrar que o partido está junto".
Campos reconheceu que a escolha foi difícil e que foi preciso muito diálogo para se chegar a uma decisão. "Foram vários fatores preponderantes. O Mauro teve muita paciência, assim como o Fabinho e o Botelho para chegarmos hoje nesse desfecho, que eu acho que foi o mais correto e mais oportuno".
Ele argumentou ainda que pesou para Mauro que a saída de Botelho do partido poderia criar uma oposição na Prefeitura de Cuiabá, o que já acontece com o atual gestor, Emanuel Pinheiro (MDB), que de aliado passou a adversário político.
"Botelho sempre foi aliado, mas a candidatura dele [em outro partido] poderia trazer uma preocupação para o Mauro que poderia ter até na Assembleia algum grupo de oposição. Botelho hoje é, indiscutivelmente, a melhor opção que nós temos no União Brasil", defendeu.